domingo, 28 de dezembro de 2008

Calor

JÁ TINHA ME ESQUECIDO DE COMO É QUENTE POR AQUI. Quando morei em Natal, tinha um carro sem ar-condicionado e isso era uma coisa marcante, inesquecível. Hoje, depois de dois dias de praia, aceitei o convite para ir ao shopping.
Vi muita gente aparentemente não consumindo nada, mas circulando alegremente. Entrei numa loja de esportes e, para minha surpresa, encontrei material para montanhismo, roupas de neve, agasalhos etc.
Procurei um frisbee em todas as lojas e ninguém tinha um para vender.
Muito estranho...
Mas acho que descobri por que, em pleno domingo, o shopping estava lotado. Todo mundo curtindo o ar-condicionado que, realmente, era muito bom!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A sacola no aeroporto

Estava esperando o chamado do vôo para Natal. Quando chegamos (éramos 6 pessoas), notamos uma sacola esquecida da Kopenhagen em uma cadeira no aeroporto. Logo em seguida, chegaram outras pessoas e todas, obviamente, notaram o objeto esquecido. Se fosse em outro país, poderia ser uma bomba esquecida, mas, no Brasil, seria, no máximo, uma bomba de chocolate. Todos se entreolhavam, salivavam, mas ninguém tinha coragem de mexer na sacola...
Assim que chamaram para o embarque, retardei a minha reação e, como fui o último a me levantar, num misto de cara de pau e coragem, resolvi abrir a sacola. Dois panetones, uma revista de fofocas dos artistas da TV e um papel com o número de um vôo que já havia decolado há duas horas.
Meu dilema moral foi fácil: não dava para devolver para o dono e era um produto perecível que não ia parar nas mãos - ou no estômago - dos funcionários da INFRAERO. 
Acabo de provar o panetone e achei um pouco enjoativo: chocolate demais...
Achado não é roubado, desde que bem degustado, ainda mais quando o dono é relaxado. Onde já se viu alguém se esquecer de produtos da Kopenhagen!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ano de 360 dias

Essa história de ano de 365 dias é muito estranha. Prefiro números mais redondos: por que não 360 dias?
Não adianta argumentar que depende dos astros, pois é só fazer uma adaptação matemática e converter o que for preciso - já não temos horário de verão e ano bissexto?
Agora vamos às vantagens! 
Poderíamos fazer uma grande festa de Natal e Ano Novo juntos, onde se comeria dobrado e se engordaria pela metade (sou otimista!)...
A ressaca seria uma só!
Teríamos só um recesso - não existiria aquele mal-estar no trabalho na divisão dos recessos, onde uns querem o recesso do Natal, uns o do Ano Novo e, os mais espertos, os dois...
Entre o Natal e o Ano Novo, existe uma enorme falta de assunto e nada acontece - os jornais, revistas, televisão e internet só fazem retrospectivas... 
Até o trânsito fica hipocritamente bom e vira um referencial desleal...
E, pra falar a verdade, desde segunda-feira, estou sentindo um clima de "já acabou o ano" que está me dando uma preguiça enorme. Não consigo mais correr, ir para a academia ou tomar refrigerante diet. E, ainda por cima, infelizmente, resolvi me pesar (depois de 3 semanas) e constatei que há um quilo a mais que só poderá ser atacado no ano que vem. Sem falar nos que se juntarão até lá!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Barraco do Bonsai

De vez em quando, temos (ou pelo menos eu tenho) momentos de profunda insanidade e descontrole. Quando é dirigindo, até dá para justificar, pois o trânsito é violento e coisa e tal...
Desde uma certa ocasião, quando tentei ter um Bonsai - aquela plantinha japonesa atrofiada - passei a respeitar mais minhas energias...
Comprei um Bonsai, num momento zen-budista, com a melhor das intenções. A vendedora, muito atenciosa, me explicou a base do negócio e me garantiu:
- Faça como estou explicando e não terá dificuldades. E, se algo não correr bem, traga aqui que eu troco a planta...
- Legal.
Uma semana depois, uma trabalheira enorme, todas as recomendações seguidas, a porcaria da planta parecia xepa... Resolvi voltar à loja:
- Oi! Lembra de mim? Continuo o mesmo, mas o Bonsai...
- É. Muito ruim, né?
- É. Vim trocá-lo por um modelo mais fácil de operar. Talvez uma versão mais básica...
- Sinto muito. Ou você deixa aqui no hospital ou nada feito...
Olhei para o tal hospital e vi centenas de Bonsais doentes - parecia um campo de concentração nazista...
- Mas você não falou que trocaria por outro?
- Veja bem...
- Estou vendo que você não vai trocar...
- Isso mesmo! Você pega rápido!
Não quis discutir. Joguei o Bonsai com toda a força no chão, quebrando o vaso com vontade!
- Você não pode fazer isso!
- Posso sim! É meu e você não o quer de volta!
E, num instante de insanidade, olhei para a parede atrás do balcão, branca, e atirei o vaso quebrado com vontade. Ficou lindo! Parecia um quadro modernista: fundo branco e desenho marrom escorrendo...
- Bla! Blá! Blá!
Virei as costas e nunca mais voltei àquela loja de plantas e nem posso ouvir falar no tal do Bonsai! Agora, só se for virtual!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Comprei uma árvore

Analisando a vista da varanda do meu apartamento, constatei que existe um lugar onde falta uma árvore, mais ou menos como uma boca faltando um dente da frente. Resolvi tapar o buraco: fui até um viveiro de plantas distante uns 15 km, comprei uma muda de árvore parecida com as que existem por perto, mas antes tirei algumas dúvidas com o vendedor:
- Cresce rápido?
- Cresce.
- Resiste bem às intempéries?
- Resiste.
- Então escolhe a muda mais forte, tá?
O vendedor então pegou uma muda pelo caule, deu uma balançada como quem segura uma galinha caipira na feira, e disse:
- Olha como está forte!
- Aham!
Na verdade, achei todas bem magrinhas...
Paguei e a coloquei no carro. Tive que parar no caminho, pois a muda simplesmente girava nas curvas...
Ao chegar, procurei o jardineiro da quadra e, mediante uma pequena quantia, fui poupado do trabalho de fazer o buraco e replantar a árvore.
Agora, todos os dias, dou uma olhadinha na minha árvore. Fico apreensivo com as formigas e com o vento, já que ela balança bastante. Com a água, sem problemas, pois desde que a plantei, não pára de chover...
Mas, já que só comprei a árvore e paguei ao jardineiro para replantá-la, será que, tecnicamente, posso dizer que plantei uma árvore?

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O mistério alimentar da minha amiga "M"

Tudo quase pronto para o jantar de confraternização com meus amigos hoje (sexta-feira). O evento ia ser num restaurante de carnes de caça, onde eu esperava comer uma carnezinha de jacaré para ratificar a lei da natureza que "é melhor comer do que ser comido"...
Na antevéspera, o meu amigo que organizava o jantar avisou:
- Mwho, não vai dar pra ser lá no restaurante de caças, pois a "M" pediu...
Puxa, fiquei triste. Não quis perguntar mais para não ter notícias ruins. A "M" é das amigas mais animadas, eclética, ótima companhia, principalmente quando o assunto é gastronomia aplicada. Fiquei uma noite sem dormir, preocupado, achando que ela teria entrado para alguma seita que exigisse algum rigor alimentar rígido. Ou teria ela algum problema de saúde, talvez colesterol alto, que a impedisse de aproveitar essas coisas boas da vida...
No dia seguinte, meu amigo organizador me esclarece a dúvida:
- Mwho, a "M" pediu que fosse em outro restaurante porque ela já vai lá no sábado!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A balançada da galinha gorda

Já faz alguns anos que morei numa cidade do nordeste. Boas lembranças e algumas histórias...
Certa vez, ganhei um presente do vigia noturno do meu prédio, que era um senhor bem velhinho, muito simpático, com o qual eu todos os dias conversava um pouco depois de chegar do trabalho...
- Tenho um presente para o senhor!
- Ora, não precisava...
Pois o velhinho segurava uma galinha caipira viva amarrada pelos pés e a balançava como quem a estava pesando e, pelo seu sorriso, devia ser um presente valioso!
- Ah! Muito obrigado! Não precisava...
Não podia fazer desfeita. Caramba! Uma galinha viva. O que eu iria fazer com ela?
Coloquei a galinha no porta-malas do carro e fui em direção à casa de praia do meu avô. No caminho, tive uma idéia. Parei numa banca de frutas e fiz a oferta para a vendedora:
- Escuta, tenho uma galinha caipira viva no porta-malas do meu carro e gostaria de trocá-la por frutas. Topa?
A mulher olhou para mim meio desconfiada e disse:
- Primeiro, quero ver a galinha...
- Perfeitamente!
Abri o porta-malas e disse:
- Pode pegá-la!
A mulher pegou a galinha pelos pés e deu uma balançada igual à que o velhinho tinha dado e abriu um sorriso enorme:
- Quanto de frutas você quer pela galinha?
Como não sabia o valor da mercadoria, respondi:
- Coloque no porta-malas do meu carro a quantidade que você achar justa...
A mulher encheu até a tampa do porta-malas do meu carro de frutas!
Foi aí que eu compreendi que a galinha caipira valia bastante e a forma de avaliar isso era naquela balançada...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Minha experiência eleitoral

Há muito tempo, quando estava no último ano do 1º grau (hoje chamam de ensino fundamental), me candidatei a representante de turma. Eu me achava sério, simpático, justo e era respeitado pelos professores por tirar boas notas...
Na hora da eleição, tomei uma decisão corajosa:
- Não vou votar em mim! Quero ser eleito democraticamente e por méritos!
A apuração dos votos (eleição secreta) foi lenta e o resultado, o pior possível:
- Mwho: 1 voto!
Não só eu não fui eleito, como todos acharam que eu votei em mim mesmo...
E o pior foi levar para o resto da vida a grande dúvida:
- Quem foi meu único eleitor?
Por precaução, nunca mais concorri a nada que tivesse eleição e também não jogo na megasena, pois tenho certeza de que, na semana em que eu me esquecer de jogar, meus números serão sorteados...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Índice ONE

Uma pesquisa idealizada por mim e desenvolvida por um aluno de psicologia da Universidade de Oneway avaliou o índice ONE em pessoas dos sexos masculino e feminino. A pesquisa consistiu em um estudo prospectivo onde por uma câmera de segurança se contava o número de vezes que cada pessoa que utilizava um elevador se olhava no espelho. Foram excluídas as pessoas que fizeram gestos obscenos, não higiênicos ou treinaram manifestações de amor com o espelho.
Ao saírem do elevador, as pessoas eram informadas do teor da pesquisa, assinavam um termo de consentimento esclarecido e eram estimuladas a mencionar o seu grau de felicidade numa escala de 1 a 10.
Foi realizada a tabulação e análise estatística dos dados. Os resultados mostraram que as mulheres se olharam no espelho mais vezes do que os homens (índice ONE = olhadas no espelho) e tinham grau de felicidade menor também, com significância estatística.
É claro que a Universidade Oneway não existe, o trabalho não foi feito coisa nenhuma, eu também não sou psicólogo, mas tenho certeza absoluta de que quanto menos nos olharmos no espelho, mais felizes seremos, mesmo que a longo prazo!
Vou tentar baixar o meu índice ONE para aumentar o grau de felicidade...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A investigação

O professor de guitarra do meu filho sumiu há duas semanas e, com ele, a guitarra que supostamente teria sido levada para conserto. Todos os telefones dele inoperantes. Resolvi investigar.
Passei a procurar insistentemente nos classificados dos jornais e, depois de uma semana de busca, encontro um anúncio de aulas particulares de música.
Liguei imediatamente:
- Alô!
(A voz é idêntica!)
- É o Cláudio?
- Não, é o George!
(Deve estar mentindo, mudou o nome para não ser identificado!)
- Tem certeza que você não é o Cláudio?
- Tenho!?
- Ah! Então depois volto a ligar. Tchau!
- Tchau!?
No dia seguinte, peço a meu filho que ligue para o tal professor do jornal e ele me diz que a voz é idêntica!
As peças estão se encaixando!
Peço a um amigo que ligue e peça um telefone fixo para contato futuro.
Ligo para o telefone:
- Alô! Poderia me fornecer o seu endereço para que eu envie um convite para um show? Você é professor de música, certo?
- Certo. Meu endereço é...
- Obrigado!
Horas depois, resolvido a identificar o estelionatário pessoalmente, me dirijo ao endereço. Vai ser moleza! Vou desmascará-lo e pegar a guitarra de volta ou ir direto à delegacia!
Localizo o endereço. Desço do carro. Toco a campainha!
- O George, por favor!
- Sou eu!
(Não é o cara!)
- Ah! Estou interessado em aulas de guitarra! Quanto custa a aula?
- ...
- Muito obrigado pelas informações!
(O cara é até simpático...)
- Você tem meu telefone, não?
- Tenho sim! Volto a ligar em janeiro. Sabe, estava passando por aqui, que é meu caminho... Tchau!
Droga! Investigação fracassada! Tenho que ver mais programas policiais na TV a cabo!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ronaldo no Corinthians

Sabe aquele garoto tímido, que é apaixonado pela colega de sala e nunca se declara?
De repente, a garota começa a namorar o cara mais feio e mais chato da turma...
Ele fica surpreso e, com cara de otário, pergunta:
- Por que você quis namorar o fulano e não eu?
- Ué? Você queria me namorar?
- Queria...
- Agora é tarde, eu vou jogar no Corinthians...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Saí na TV!

Fui chamado para participar de um programa de TV - canal nacional público com audiência quase zero - e achei a proposta interessante para experimentar novas emoções...
Eu era um dos representantes do povo! Nada a ver com a minha profissão, mas com um projeto social que desenvolvi neste ano...
De cara, tive que passar numa sala esquisita, com uma maquiadora que encheu a minha cara de pó-de-arroz - não gostei, pois sou flamenguista e esse negócio é coisa de tricolor...
Depois, as explicações da apresentadora...
Tudo muito sério até que um estudande de Direito foi repreendido por uma colega por estar com o zíper aberto. Aí me senti à vontade, pois vi que tudo aquilo era cena do "Esfarelando"...
Falei uma vez e, depois, fiquei na minha, observando tudo...
Ontem, o programa foi exibido. Descobri bons e maus ângulos: meus e de todos... Surpreendentemente, até que falei direitinho... Achei, na hora, que todos estavam perfeitos, mas no vídeo, todos tinham cara de assustados!
Cheguei a uma conclusão: prefiro escrever sobre assuntos aleatórios no quase anonimato...
Em outras palavras, nesse mundo de DVD e BD, eu prefiro ser o lado B de um vinil...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Quero tamanho G!

Nos últimos anos, já como um prenúncio da crise econômica mundial e da explosão demográfica, tenho participado de brincadeiras de amigo oculto nas festas de Natal da família. Recentemente, passou a circular um e-mail com as preferências de presente das pessoas, que mais parece uma especificação de licitação de compra pública. As surpresas acabaram, mas, pelo menos, as trocas de presentes também.
Pois resolvi colocar o meu presente na lista:
- Camiseta dry-fit, tamanho G, cor preta ou amarela!
Em poucas horas, recebo a resposta da minha prima triatleta que mora em Florianópolis:
- Tamanho G, hein?! Acho que você deve estar matando a academia...
- Na verdade, quando levanto os braços e finjo fazer um aquecimento para enganar os instrutores (sou contra aquecimento e alongamento), vi que a barriga aparece... Se a camiseta fosse G, talvez isso não acontecesse... A visão que tenho da barriga não é suficiente para medir o IMC (índice de massa corporal)!
- Ah! Sei...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Levei uma batida de ré...

Entrei no estacionamento atrás de um Ford Ka branco. Eram 4 vagas em série livres, daquelas ao lado do meio-fio. O cara entrou e parou na primeira da ponta. Eu vinha atrás e pensei em parar na vaga atrás dele. Ainda estava no começo da última vaga (a quarta!) e, para minha surpresa, o indivíduo engatou a ré lá na primeira vaga e veio vindo... Eu não imaginei que ele iria dar ré até a última vaga, onde eu estava parado olhando. Quando resolvi tentar engatar a ré do meu carro, o Ford Ka já estava encostado no meu pára-choque. Falei então:
- Cara, acho que você bateu no meu carro...
- Você devia ter buzinado!
- Não acreditei que você iria dar ré sem olhar desde a primeira vaga até a última, onde eu estava parado admirando a sua performance!
- Olha aqui! Minha carteira de motorista é categoria "E", viu!
- Ah! Logo vi! "E" deve ser de excepcional, não? Também entendi porque tem escrito "Cuidado Comigo" no seu vidro traseiro!
E, depois de constatar que meu pára-choque estava intacto, resolvi terminar a conversa, pois dali em diante a coisa podia piorar... E, além do mais, já imaginou tentar explicar para um juiz que foi o cara que bateu o carro de ré e não eu que bati nele?

domingo, 7 de dezembro de 2008

Revelada a identidade secreta do Ghost!

Um dos internautas mais secretos que visitam este blog é o Ghost. Sabia que era alguém que me conhecia, mas não sabia sua identidade. Hoje, num almoço de família, ele se revelou!
O Ghost é o meu tio mais novo e, sem dúvida, um cara bacana. Quando eu era pequeno, ele inventou uma das teorias mais interessantes que já vi: a de que todas as crianças são monstros!!!
Eu era o Monstroniquinho, meu primo mais velho, o Porcus Monstrorum e a minha prima, a Ana Monstra. Tínhamos o maior respeito por ele, mas o adorávamos. Ele achava que era o tio mau, mas o segredo do seu sucesso era que ele reconhecia a nossa existência - e isso não tinha preço!
O tempo passou, ele virou um profissional respeitado, um exemplo para a família toda. Enquanto isso, encontrou a companheira da sua vida, mudou para Belo Horizonte e, quando tentou fazer a sua teoria valer, se deu mal:
- Não quero ter filhos...
- Sinto muito, porque eu quero 4!
- Sim, senhora...
Tiveram 3 filhos, todos monstros superlegais e ele, depois de muito tempo, descobriu que toda criança legal tem de ser um monstro!!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mais notícias?

Geralmente, ando no carro ouvindo notícias. Música, só se realmente estiver querendo deixar as idéias mais leves. E quando ouço música, não consigo prestar atenção na letra... Será que tem algum significado?
Quando escuto as tais notícias no rádio, talvez por superstição, fico muito incomodado quando os locutores anunciam:
- Daqui a pouco, mais notícias!
O problema é que sempre que eles dizem isso, escuto:
- Daqui a pouco, más notícias!
E isso aconteceu diariamente durante a crise da economia mundial...
Será que eles não poderiam dizer:
- Daqui a pouco, outras notícias!
Acho que daria mais sorte...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A arrumação da minha estante

Terminada a última prova do alemão, corri para casa e comecei a arrumação da minha estante de livros desesperadamente. Era como uma catarse, onde tinha de esconder todos os livros relacionados com o fatídico idioma para tirar as nuvens negras que passavam pela minha cabeça. Fiquei umas 4 horas organizando tudo, colocando em primeiro plano os livros comprados nos últimos tempos (e ainda não lidos) para tentar substituir o sofrimento por algum prazer. Fui dormir à meia-noite, feliz por não mais enxergar nada que tivesse um trema em cima...
Acordei no outro dia todo dolorido, como se tivesse carregado sacos de cimento... Não sei se os tais livros de alemão pesavam demais na minha vida ou, o que também pode ser, estou fora de forma, precisando aparecer lá na academia...
Por via das dúvidas, hoje vou ver se a minha digital ainda confere com os registros da entrada da musculação...
Ah! Acabo de ter um momento de felicidade: acho que musculação é melhor do que pelo menos uma coisa na vida: estudar alemão!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O último dia do alemão

Depois de quase virar uma carpideira, escrever mil posts choramingando, resolvi ficar atrás da moita e fazer os deveres de casa e as provas finais do meu curso de alemão resignadamente. Ontem foi o último dia. O que era o meu hobby virou o meu tormento. O destino ainda quis me ajudar: os horários oferecidos para o próximo semestre são inviáveis!
Na prova oral final, tive de conversar com o adolescente nerd da turma, que parece realmente um cartoon (acho que o Dexter). O papo era sobre TV a cabo e a minha inspiração era menos mil. Só consegui resolver a parada porque disse que gostava de ver GNT e o pentelho respondeu que GNT era canal de mulher. Aí foi mole...
Minha professora, muito didática e racional, na discussão da prova escrita, logo terminou a discussão de uma questão:
- Eu sou a professora e vocês são os alunos e, então, vocês estão errados. Mas, para termos uma terceira opinião (uma era a dela e a outra era a da sala toda que "errou" a mesma questão), vou consultar a diretora.
- Então aproveite e verifique o resto da prova...
Foi a minha resposta.
Espero que ela não tenha entendido...
Ou melhor, espero que tenha entendido!