sexta-feira, 24 de abril de 2009

O menino do dedo verde

Ouvi dizer que morreu Maurice Druon, o autor de "O menino do dedo verde". Esse livro foi o livro que mais marcou a minha infância. Nunca me esqueci da imagem de um muro cheio de flores coloridas.
Resolvi reler o livro ontem à noite, tentando reviver a emoção que tive na infância.
Não tem jeito. A gente vira adulto e passa a olhar as coisas por outro ângulo. Fiquei prestando atenção à simbologia da história, que aborda temas como o sistema prisional, desigualdades sociais, guerra, indústria bélica e morte. As flores, só consegui imaginá-las em preto-e-branco. Na época, o que me marcou foi só a poesia.
É isso aí. A gente cresce e troca a maior parte da poesia por conceitos complexos e intelectuais. Bem que, no começo do livro, Tistu diz que as "pessoas grandes teimam em sustentar suas ideias pré-fabricadas"...
E, só para irritar os intelectuais de plantão, até o fim do ano, vou ler o "Pequeno príncipe"!

2 comentários:

Sandra disse...

Adoro visitar o seu blog e me divirto muito com as tuas sugestões e reflexões...rsrsrs. Então, obrigada!
Quanto ao livro do menino do dedo verde,vc tem razão, o olhar realmente muda...por isso acho que não vou me aventurar a reler o pequeno príncipe...acho que ele pode se transformar numa segunda feira! Será?

Mwho disse...

Sandra,
A segunda-feira é única - nada pode chegar perto dela. E um segundo olhar sobre um livro pode revelar um pequeno detalhe que só vai enriquecer uma vivência passada!