terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Chorando com o Marley

Fui assistir ao filme "Marley e eu". Não botava a menor fé no filme e nem em sonho teria coragem de ler o livro, mas o improvável ocorreu: escolhi o filme. O Marley é um labrador insuportável, que apronta o tempo todo. Se fosse meu cachorro, provavelmente seria mandado para o Alaska via SEDEX. Mas, lá pelas tantas, comecei a me lembrar do passado distante, quando dormi no canil com minha cachorrinha no dia em que a ganhei e ela não parava de chorar e, também, do dia em que tive a notícia de sua morte, quando derramei muitas lágrimas...
Um pouco menos honrosa, beirando o ridículo, me lembro também da vez em que chorei com um filme genérico de cachorro na Sessão da Tarde...
E, provando que os limites do homem são inimagináveis, bati o meu recorde de choro em um filme, que era do "Entre dois amores", que perdurava desde 1985 e, perto do final do filme, tive de tirar o casaco para poder enxugar as lágrimas e dar uma apertadinha no rosto para tentar não soluçar de forma muito ostensiva...
E, quando as luzes iam acender, saí o mais rápido possível para ser menos visto com os olhos inchados e vermelhos e, para minha surpresa, ninguém se levantava no cinema: ou todos adoraram o filme ou optaram por retardar a saída ao máximo, para não demonstrarem sinais de pieguice explícita...

6 comentários:

Rodrigo Carreiro disse...

Eu arrisco a dizer que Marley e Eu é um dos filmes mais apelativos para o espectador chorar e que dá certo. Incrível.

Mwho disse...

Rodrigo,
Acho que fui o rato de laboratório do experimento!!!

Nanda Assis disse...

vou assistir e arriscar.

bjosss...

Mwho disse...

Nanda,
É choro garantido!

Paulo Bono disse...

Mesma coisa. Nunca chorei tanto num filme. foi foda.

abraço

Mwho disse...

Bono,
Cinco estrelas na classificação do choro cinematográfico!