Na infância, o Tempo é nosso amigo.
É tão generoso, que até sobra.
Na adolescência, fica manso.
Então nós o controlamos.
Somos os senhores do Tempo.
Somos eternos!
Aos quarenta, um pouco mais,
Um pouco menos, para alguns homens,
Principalmente os céticos e muito pragmáticos,
O Tempo se rebela.
E, caviloso, faz o homem pensar
Que ele, o Tempo, esfarela.
Mas, na verdade, o Tempo,
Para esse tipo de homem,
Esfarela o amor, a amizade, a esperança,
O Tempo esfarela o próprio homem.
(Autora anônima)
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2 comentários:
daí o "esfarelando"?
Sun,
Não necessariamente...
É uma das versões, que pode já ter sido revista!
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