Há uns tempos, ouvi esta frase: "Nem todo mundo é 36!". Gostei da idéia, pois a sociedade tende a querer enquadrar o comportamento das pessoas em padrões restritos, nos quais todos têm de ser iguais a 36 (36 representa um padrão aleatório). Entretanto, existem os 35, os 37 e outros muito mais diferentes...
A gente até acaba se acostumando a fingir ser 36, pois é mais fácil, mas, quanto mais diferentes, mais sofrimento a suportar. Há muita complicação rondando as coisas simples. Forças lapidando os diferentes, querendo que se tornem 36!
A vida seria mais interessante se algumas posturas pudessem ser aceitas, se os rótulos não tivessem de ser colados na testa das pessoas. E sem falar nos roteiros de comportamento.
Por que é melhor não pensar muito a respeito?
Por que o cinto tem de combinar com o sapato?
Todas as mulheres devem calçar 36?
O conceito básico que deveria ditar as regras de convivência na sociedade deveria ser o respeito ao próximo. Se o meu comportamento não é 36, qual o problema se não estiver prejudicando os outros?
Isso é que é filosofia rasa, não?
Viu? Se não for filosofia 36, sempre vai ter alguém para criticar...
4 comentários:
perfeita essa filosofia rasa...
Dani,
Tudo depende do olhar!
calço 39. é difícil achar sapato que caiba, quem ache bonito e tal, mas é melhor ser 39 assumido do que tentar caber no 36 - dói.
e existem coisas que são exatas em sua simplcidade, não questão de ser raso ou fundo - o importante é se fazer entender
=)
Stephanie,
Realmente, acho que somos contra o monopólio do pensar!
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