Sempre adorei esportes. Por pouco não o fiz por profissão. Mas sou o verdadeiro exemplo de que o que vale é competir.
Na minha primeira competição (natação), dei o meu máximo e, infelizmente, cheguei em último lugar. Meio triste, recebi uma medalha de participação. Devia ter uns 11 anos. Coloquei a medalha no pescoço e não a tirei por nada. Morava com meus avós. Na hora do jantar, minha avó percebeu o brilho no meu pescoço e pude contar que ganhara a medalha - nem precisei dizer em que lugar tinha chegado...
Guardei com todo o carinho o prêmio por muitos anos. Claro que ganhei outras medalhas em classificações melhores. Pratiquei vários esportes e até que me saí bem. Ganhei, perdi, tive muitas emoções...
Mas, na verdade, a minha medalha favorita era aquela primeira. Sinto falta da minha memória, extraviada num furto em uma das várias mudanças que fiz...
Hoje, tenho o maior respeito pelos atletas que participam das competições, inclusive os últimos colocados...
8 comentários:
Putz, eu escrevi um post nesse instantinho exatamente sobre a minha indgnação com as pessoas que faltam respeito com o esporte!
Beijaaaa
Que lindinho!!!
Com ceretza essa medalha significa muito mais do que uma posição de chegada.
beijos, muitos.
Só pelo fato de competir, os atletas já merecem uma medalha, e creio mais: os torcedores, os ocupadores de arquibancadas e os espectadores televisionados também deviam receber uma.
porra. ganhei um trofeu jogando botão.
abraço, fera
Sun,
Gostei do seu texto e concordo com a idéia!
Celine,
Com certeza!
Se a minha medalha da escola (de último colocado) já era o máximo, imagine uma medalha olímpica de bronze!
E vi atletas, dirigentes e comentaristas menosprezando medalhas de bronze...
Ivich,
Medalha! Medalha! Medalha!
Bono,
Ralei muito dedo fabricando botão nas calçadas...
E todos tinham a cara do Zico!
Tampa de xampu era zagueiro!
Valeu!
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