Certa vez, resolvi convidar cerca de 30 amigos para um final-de-semana na chácara do meu avô, que era uma fazenda em miniatura. Todos entre 15 e 18 anos, sem nenhum adulto para atrapalhar. À noite, lua cheia, resolvemos fazer aquela brincadeira do copo. Ficamos 6 pessoas num quarto, com muita expectativa e um copo sobre uma mesa de vidro. Resolvi dar uma ajudinha ao copo...
As pessoas faziam perguntas mentalmente e ficavam com um dedo sobre o copo, só que o meu dedo empurrava o copo para as letras em volta que davam as respostas... Tudo ia muito bem. Eu sempre respondia: “Depende de você!”, “Certamente!” ou coisas do gênero. As pessoas se davam por satisfeitas e ficavam cada vez mais frágeis diante do poder do copo. Fui aumentando a confiança e arriscando respostas mais ousadas: “Em poucos anos...” ou “Alguém surgirá na sua vida...".
Chegaram a levantar a possibilidade de eu estar conduzindo o copo, mas já que eu empurrava para um lado, quando tirava o dedo, o copo ia para o outro lado (uma questão de vetores!).
Um segundo grupo entrou no quarto e eu, já que era o anfitrião (e também quem dava as respostas), fiquei. As pessoas que saíram deram seus depoimentos aos que esperavam do lado de fora ansiosamente... Os que entraram perguntavam e eu, ou melhor, o copo respondia...
Em pouco tempo, todos, sem exceção, estavam apavorados, excitadíssimos e a coisa foi ficando fora de controle. Muitos choravam, outros gritavam – histeria coletiva. Fiquei assustado com a proporção da coisa e tive de fazer o copo parar de andar... Demorou bastante tempo para as pessoas se acalmarem, muitos querendo voltar para casa.
O problema desta história é que sempre que eu a conto, alguém briga comigo e afirma que o copo mexe sozinho mesmo...
Pode até ser, mas comigo ele só andou porque eu dei uma forcinha!
Para não correr o risco de jogar com alguém mais esperto do que eu, nunca mais encarei a brincadeira...
Chegaram a levantar a possibilidade de eu estar conduzindo o copo, mas já que eu empurrava para um lado, quando tirava o dedo, o copo ia para o outro lado (uma questão de vetores!).
Um segundo grupo entrou no quarto e eu, já que era o anfitrião (e também quem dava as respostas), fiquei. As pessoas que saíram deram seus depoimentos aos que esperavam do lado de fora ansiosamente... Os que entraram perguntavam e eu, ou melhor, o copo respondia...
Em pouco tempo, todos, sem exceção, estavam apavorados, excitadíssimos e a coisa foi ficando fora de controle. Muitos choravam, outros gritavam – histeria coletiva. Fiquei assustado com a proporção da coisa e tive de fazer o copo parar de andar... Demorou bastante tempo para as pessoas se acalmarem, muitos querendo voltar para casa.
O problema desta história é que sempre que eu a conto, alguém briga comigo e afirma que o copo mexe sozinho mesmo...
Pode até ser, mas comigo ele só andou porque eu dei uma forcinha!
Para não correr o risco de jogar com alguém mais esperto do que eu, nunca mais encarei a brincadeira...
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